04 dezembro 2012

Tarde Demais

Estive a tentar estudar ... No entanto, algo nestas linhas nuas e vazias me chamou. Talvez por me estar a sentir mal por tudo o que se passou entre mim e ti (connosco). Sei que não vais ler isto ... nem tu, nem ninguém, mesmo assim vou escrever não só por lazer, mas por necessidade. Mesmo sabendo que ao escrever este género de «carta» que nunca irá ser enviada, as lágrimas salgadas irão deslizar através do meu rosto até aos meus lábios ... estes que já foram beijados apaixonadamente por ti , que algures num dia foste o «meu amor»

Não passas-te de um erro, e eu de um brinquedo, não é? Queres saber uma coisa? Nunca iras encontrar ninguém que irá gostar de ti, tanto como eu algum dia gostei (pelo menos enquanto fores um insensível). Ninguém  é tão parvo ao ponto de se «entregar completamente» para manuseares como alguém brinca com marionetas. NINGUÉM ... Apenas EU.

Algum dia irás precisar de mim, mas irá ser tarde demais .

Sabes que mais, não chorei a escrever tudo isto, talvez porque o sentimento de mágoa, sofrimento e angustia  se transformou em raiva, nojo e principalmente pena. Pena de alguma vez ter conhecido uma pessoa assim. Nunca mais derramarei uma lágrima ao lembrar-me de toda a nossa história. Irei pois rir-me . Rir-me de tudo o que chorei .  

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